NETO, S. G. B
O Crescimento do Ceticismo e a Necessidade de uma Bíblia com Comentarios Científicos em Língua Portuguesa
Belo Horizonte, MG - 2008.
Número total de páginas
Registro nº (Biblioteca)
Orientador:
Monografia (pós-graduação em Ciência da Religião)
PALAVRAS CHAVE – Bíblia , Criacionismo, Fundamentalistas, Historia da Ciência
Localização na folha:
- Margem direita: 4cm;
- Margem esquerda: 6cm;
- Fonte tamanho 12.
Índice
1. Introdução
1.1 O Espírito do Esquerdismo em Relação a Religião
1.2 Percentuais anti-religiosos alarmantes no mundo
1.3 Impactos diretos na preferencia pela leitura Bíblica
2. Abordagens Preliminares em torno do Conceito Científico
2. 1 Tipos de Ciências
2.1.1 Método Científico e Ciência:
2.2 Estado Laico?
2.3 Novos Indexadores da Verdade
2.4 A Formação Histórica do Anticristo Acadêmico Importado da Europa
3. Solução à vista: Potencial Atual de Defensores da Biblia em Campo Científico
3. 1 Lista de Cientistas Bíblicos e Criacionistas
3.2 Conclusão
4. Bibliografia
5. Tabelas
1. Introdução
Hoje o ateísmo e agnosticismo militantes têm avançado até mesmo nas abordagens teológicas no Brasil, que segue programa curricular europeu, transformando as faculdades não raras vezes, em "púlpitos do ateísmo". A eficiência destas filosofias se reflete desde a população conquistada historicamente de céticos na europa.até os avanços do ceticismo como forma mestre de abordagem em ambiente educacional. Todo o programa de educação religiosa do Estado de São Paulo que serviu de modelo para o resto do país por exemplo, foi montado por um professor ateu 1. Desta forma , vemos não somente como a Bíblia está ameaçada, cada vez mais questionada, considerada comumente como um conjunto de mitos e lendas de uma tribo antiga , como tambem percebemos o mal uso de recursos cientificos, usados sob ideologia filosofica naturalista, materialista, positivista, as quais impedem a propria oportunidade de nossos jovens e adultos, refletirem livre destas ideologias, sua cultura judaico-cristã e sua propria religiosidade.
A imoralidade crescente estimulada diretamente pelo modernismo (principalmente aquela ligada a valores familiares) , tambem se demonstra forte fator de repudio as escrituras, que condenam tais comportamentos geradores de sofrimentos e tragedias incalculaveis. E jovens em momento de grande vulnerabilidade sexual, são vitimas fáceis das propostas que ditam como tabus da "velharia" tradicional familiar, toda abstinencia. Este fato se reflete nos barzinhos lotados ao redor das faculdades, em numero de festas promiscuas, numero de divorcios entre alunos e professores, numero de opções de estilo de vida homossexual, onde os desejos reprimidos pela cultura judaico-cristã bíblicas, vão sendo atropelados pela oportunidade de sua expressão, uma vez que tais muros não mais "existem". 2 "Nunca vi pessoas tão interessadas em matar aula para ir encher a cara, não me conformo em ver eles pagando quase R$ 800,00 (do bolso do pai) para desperdiçar no bar em frente". 2 No Google , 649.000 links encontrados para " faculdade matando aula barzinho" (0,29 segundos) http://www.google.com.br/search?gbv=2&hl=pt-BR&q=+faculdade+matando+aula+barzinho&btnG=Pesquisar&meta=
Outro fato interessante é observado excepcionalmente hoje no Brasil, sobre como esta tendencia cética já nos alcançou; Dificilmente se discutiria a propria existencia de Jesus Cristo , o que era um assunto da chamada "alta crítica" e de teólogos liberais vestidos da dialética secular, mas hoje, este questionamento se tornou tão popular, que em qualquer esquina, vemos pessoas simples refletí-lo. Com a popularização da informação pela internet, todos os grandes questionamentos biblicos daalta critica estará cada vez mais acessivel a um povo despreparado para refutá-las.
Estes fatos são amostras claras da nercessidade de cumprimento de defesa cientifico-academica dos valores e ensinos das escrituras, e justificariam um projeto de comentarios cientificos em defesa das suas verdades, sejam simbolicas , sejam reais, através de muitas comprovações cientificas de muitos de seus relatos literais, e também a possibilidades de avistamento literal pela ciência, de muitos relatos considerados críticos sob a limitada ótica cientifico-contemporânea.
1.1 O Espírito do Esquerdismo em Relação a Religião
Por mais que a URSS tenha se desfacelado e paises comunistas como a China tenham aderido cada vez mais a forma de viver capitalista, a ideia socialista marxista e atéia na abordagem historico-politica, continua cada vez mais em alta. Expressão disso se observa nitidamente na america do sul, e aqui em especial no Brasil. Devemos alertar para o fato de que ela evoluiu e se adaptou aos valores humanistas-positivistas e que apesar de demonstrar e defender tolerancia religiosa hoje, essencialmente não deixou de ser a mesma, a saber, o entendimento e o lidar com a realidade por uma ótica materialista-naturalista onde o sagrado é constantemente menosprezado.
O marxismo, mesmo o evoluído, adaptado e brando, fortalece ainda muito a idéia do ateísmo ,mesmo que de forma mais sutil e subliminar. Esta postura historicamente antireligiosa influenciou para que a ideologia oficial do Estado, produzida pelo iluminismo, fosse o ateísmo. Tal concordancia se julgou ser ponto neutro quando a europa era lavada por sangue pela inquisição e por guerras entre protestantes e católicos, contudo hoje, e desde algum tempo, muitos observam que não há neutralidade nenhuma no ateísmo, pelo contrario, há sim um anti-religiosissismo que se expressa de forma virulenta em milhões de casos. Portanto, a busca pela neutralidade estatal acabou por favorecer uma ideologia ameaçadora das outras.
"A República Popular da China, a Coréia do Norte e Cuba uma elevada percentagem de ateus. De acordo com uma pesquisa de 2003, 33% dos franceses adultos dizem que o termo "ateu" define muito bem sua posição sobre religião. Destaca-se 59% da população da República Checa, que se declara como ateísta". . " o ateísmo é, por vezes, a posição oficial de países Comunistas, como a ex-União Soviética, o ex-bloco Oriental e a República Popular da China. Karl Marx, ateu e descendente de rabino judeu, afirmava que religião é "o ópio do povo". Queria com isto afirmar que esta existe para encobrir o verdadeiro estado das coisas numa sociedade, tornando os indivíduos mais receptivos ao controle social e exploração. Concomitantemente, afirmava que a religião era "a alma de um mundo sem alma", querendo assim dizer que a experiência religiosa surgia como uma reação normal de busca de sentido numa realidade social alienante. Doutrinas Marxistas à parte, o fato é que tais estados encontraram um meio de desencorajar todas as religiões no intuito de enfraquecer quaisquer possíveis centros de oposição ao seu completo controle sobre esses estados. Na União Soviética e na República Popular da China, eram toleradas algumas igrejas que se submetiam ao estrito controle do estado. É notável que a resistência ao comunismo frequentemente encontrasse focos em assuntos religiosos, e ao papa João Paulo II é muitas vezes dado o crédito de ter ajudado a terminar com o comunismo no Leste Europeu". 3
Diante do dominio desta mentalidade, pensamentos marxistas, de perspectivas estritamente materialistas como fonte cusadora de tudo, como "religião é tudo comercio" "pastor só pensa em dinheiro" , pululam nas esquinas brasileiras, que não querem saber discernir até onde vai necessidades e interesses materiais na dinamica religiosa, repleta de atributos de desinteresse, misericordia, caridade , ética, medo ético de respeito a Deus e ao juizo final, e outros. Não querem distinguir o joio do trigo, classificando generalizadamente conscenciosos religiosos através de apresentar exemplos dos inexcrupulosos ladrões, que em nome de Jesus e usando as sagradas escrituras, surrupiam as massas. O resultado disso é que, a exemplo do comunismo historico, no lugar da religião salvadora da alma , ideologias politico-religiosas de salvação materialistas, se estabelecem no mundo por meio de leis de politicia social, e ocupam lugar de destaque de esperança na "alma" popular. Assim, a desilusão e doenças psicologicas coletivas relacionadas a crise existencial se apresentam como um resultado óbvio, visto que o materialismo não tem capacidade de conceder soluções nem de ambito politico, e muito menos esperanças perenes, amplas, que correspondam aos anseios psicologicos em face de muitas realidades como a propria morte. Destacamos tambem que ao restringir o foco da realidade ao ambito material, acabam por negligenciar principios éticos e sobrenaturais que , imprescindivelmente, assegurariam qualquer segurança em empreendimentos politicos e inclusive de ambito material, ou seja, a opção pelo materialismo como ideologia é um péssimo negocio para o Estado. Necessario é que tais ideologias se reformulem a passem a respeitar mais o âmbito religioso, sobretudo em ambiente acadêmico onde os esquerdistas mais radicais se amotinaram, e que possamos concender a devida liberdade e expressão da mesma.
1.2 Percentuais Estatísticos Anti-religiosos Alarmantes no Mundo
Os avanços do ateísmo e gnosticismo são alarmantes, e trabalham militantemente e diretamente em descredibilizar a Biblia por meio de questionamentos no âmbito ciêntifico, currículo academico, ideologias vigentes e filosoficos da atualidade 4:
País
população (2004) % Ateus,
Agnosticos e
descrentes em Deus Numero de Ateus,
Agnosticos e
descrentes em Deus
(mínimo - máximo)
Sweden 8,986,000 46 - 85% 4,133,560 - 7,638,100
Vietnam 82,690,000 81% 66,978,900
Denmark 5,413,000 43 - 80% 2,327,590 - 4,330,400
Norway 4,575,000 31 - 72% 1,418,250 - 3,294,000
Japan 127,333,000 64 - 65% 81,493,120 - 82,766,450
Czech Republic 10,246,100 54 - 61% 5,328,940 - 6,250,121
Finland 5,215,000 28 - 60% 1,460,200 - 3,129,000
France 60,424,000 43 - 54% 25,982,320 - 32,628,960
South Korea 48,598,000 30 - 52% 14,579,400 - 25,270,960
Estonia 1,342,000 49% 657,580
Germany 82,425,000 41 - 49% 33,794,250 - 40,388,250
Russia 143,782,000 24 - 48% 34,507,680 - 69,015,360
Hungary 10,032,000 32 - 46% 3,210,240 - 4,614,720
Netherlands 16,318,000 39 - 44% 6,364,020 - 7,179,920
Britain 60,271,000 31 - 44% 18,684,010 - 26,519,240
Belgium 10,348,000 42 - 43% 4,346,160 - 4,449,640
Bulgaria 7,518,000 34 - 40% 2,556,120 - 3,007,200
Slovenia 2,011,000 35 - 38% 703,850 - 764,180
Israel 6,199,000 15 - 37% 929,850 - 2,293,630
Canada 32,508,000 19 - 30% 6,176,520 - 9,752,400
Latvia 2,306,000 20 - 29% 461,200 - 668,740
Slovakia 5,424,000 10 - 28% 542,400 - 1,518,720
Switzerland 7,451,000 17 - 27% 1,266,670 - 2,011,770
Austria 8,175,000 18 - 26% 1,471,500 - 2,125,500
Australia 19,913,000 24 - 25% 4,779,120 - 4,978,250
Taiwan 22,750,000 24% 5,460,000
Spain 40,281,000 15 - 24% 6,042,150 - 9,667,440
Iceland 294,000 16 - 23% 47,040 - 67,620
New Zealand 3,994,000 20 - 22% 798,800 - 878,680
Ukraine 47,732,000 20% 9,546,400
Belarus 10,311,000 17% 1,752,870
Greece 10,648,000 16% 1,703,680
North Korea 22,698,000 15%* 3,404,700
Italy 58,057,000 6 - 15% 3,483,420 - 8,708,550
Armenia 2,991,000 14% 418,740
China 1,298,848,000 8 - 14%* 103,907,840 - 181,838,720
Lithuania 3,608,000 13% 469,040
Singapore 4,354,000 13% 566,020
Uruguay 3,399,000 12% 407,880
Kazakhstan 15,144,000 11 - 12% 1,665,840 - 1,817,280
Mongolia 2,751,000 9% 247,590
Portugal 10,524,000 4 - 9% 420,960 - 947,160
USA 293,028,000 3 - 9% 8,790,840 - 26,822,520
Albania 3,545,000 8% 283,600
Argentina 39,145,000 4 - 8% 1,565,800 - 3,131,600
Kyrgyzstan 5,081,000 7% 355,670
Dominican Republic 8,834,000 7% 618,380
Cuba 11,309,000 7%* 791,630
Croatia 4,497,000 7% 314,790
País
população (2004) % Ateus,
Agnosticos e
descrentes em Deus Numero de Ateus,
Agnosticos e
descrentes em Deus
(mínimo - máximo)
China 1,298,848,000 8 - 14%* 103,907,840 - 181,838,720
Japan 127,333,000 64 - 65% 81,493,120 - 82,766,450
Russia 143,782,000 24 - 48% 34,507,680 - 69,015,360
Vietnam 82,690,000 81% 66,978,900
Germany 82,425,000 41 - 49% 33,794,250 - 40,388,250
France 60,424,000 43 - 54% 25,982,320 - 32,628,960
USA 293,028,000 3 - 9% 8,790,840 - 26,822,520
Britain 60,271,000 31 - 44% 18,684,010 - 26,519,240
South Korea 48,598,000 30 - 52% 14,579,400 - 25,270,960
Canada 32,508,000 19 - 30% 6,176,520 - 9,752,400
Spain 40,281,000 15 - 24% 6,042,150 - 9,667,440
Ukraine 47,732,000 20% 9,546,400
Italy 58,057,000 6 - 15% 3,483,420 - 8,708,550
Sweden 8,986,000 46 - 85% 4,133,560 - 7,638,100
Netherlands 16,318,000 39 - 44% 6,364,020 - 7,179,920
Czech Republic 10,246,100 54 - 61% 5,328,940 - 6,250,121
Taiwan 22,750,000 24% 5,460,000
Australia 19,913,000 24 - 25% 4,779,120 - 4,978,250
Hungary 10,032,000 32 - 46% 3,210,240 - 4,614,720
Belgium 10,348,000 42 - 43% 4,346,160 - 4,449,640
País Percentual Ateu
East Germany 88.20%
Slovenia 29.80
Russia 27.30
Israel 25.60
Netherlands 24.10
Hungary 23.30
Norway 14.90
Britain 14.00
West Germany 12.10
New Zealand 11.50
Tais cifras correspondem a causas historicas conhecidas (que nos deteremos no tópico abaixo) e podem atingir tão repetidamente os países emergentes de lingua portuguesa.
2. Abordagens Preliminares em torno do Conceito Científico
Uma polarização entre religião e ciência se formou na ideologia acadêmica e popular, e a partir de preceitos laicistas (separação igreja-estado) se instalaram desde a política para a esfera educacional.
Negar tal postura separatista de escalas de conhecimento, e buscar em principios multidisciplinares a reforma, nos parece ser um caminho que encontra até respaldos atuais pos-modernistas, por mais que tal movimento nos seja em grande parte pejudicial, conforme o Dr Héber Carlos de Campos aborda em " O Pluralismo do Pós-Modernismo. 5
Ou seja, com os devidos cuidados podemos reformar e resgatar os conceitos amplos da ciência, que se perderam quando as filosofias mencionadas se impuseram sobre a mentalidade academica, resultando em um conceito de ciência estreita, incapaz de enxergar, conviver e dar voz àquilo que não pode ser submetidos ao "rigor" cientifico-materialista dentro e fora do ambiente educacional.
Falando sobre a dificuldades de estabelecer conceitos, e aqui aplicando ao conceito de ciência, escreve Cleusa Maria Alves de Matos 6
"Conhecimento X Informação: a consulta ao dicionário talvez ajude a compreender melhor as questões de conhecimento e de informação. Quando consultamos uma palavra no dicionário, encontramos uma definição ou um sinônimo daquela palavra. Em nenhum dos casos, o dicionário simplesmente apresenta a “coisa” mesma ou o ‘conceito”. A definição simplesmente nos remete para outras palavras, ou seja, para outros signos. A presença daquilo que procuramos é indefinitivamente adiada: ela só existe como traço de uma presença que nunca se concretiza, além disso, na impossibilidade da presença, um determinado signo só é o que é porque ele não é um outro, nem outro. O dicionário, na maioria das vezes, atua como mediador de conceitos e nos direciona a compreender tais conceitos com base em outros que já conhecemos.
"Há tempos, desde a Grécia antiga até nossos dias, assistimos à oscilação da ciência caracterizada por momentos de estabilização e de rupturas. Participamos dessas mudanças quando discorremos sobre questões do racionalismo versus empirismo versus construtivismo ou quando confrontamos ciência antiga com a ciência moderna. Esse movimento descontínuo nos aponta para diferentes maneiras de conhecer, elaborar e construir novos conceitos, segundo Kuhn (2000), novos paradigmas, e para Foucault (2002), novas epistemes, que exprimem significativas transformações que refletem nas diversas áreas tecnológicas, organizacionais, informacionais, culturais e sócio interacionais.
A diversidade da caracterização e da interpretação desta nova ordem é proporcional a multiplicidades de abordagens científicas e filosóficas. Procuramos neste texto situar a Filosofia da Linguagem no âmbito da Filosofia e das demais áreas que se preocupam com as questões sobre a linguagem. Alguns filósofos pós-modernos, pós-estruturalistas, tais como, Jaques Derrida, Giles Deleuze, Lyotard e Jean Baudrillard começaram a se preocupar com os fenômenos sociais e humanos e desconstruíram o discurso filosófico sobre os valores ocidentais dos princípios e das concepções de Deus, Razão, Sujeito, Verdade, Ordem, Ciência, Ser. Para esses autores desconstruir o discurso não significa destruí-lo, nem mostrar como foi construído, mas refletir sobre o não-dito por trás do que foi dito, buscar o silenciado (reprimido) sob o que foi falado".
Ou seja, uma vez que uma definição de ciência advém de uma osclação d conceitos durante toda história , e participa de toda a subliminariedade que a linguagem carrega ao tentar definir conceitos, somos pressionados a defender conceitos amplos de ciência como qualquer "ramo de conhecimento sistematizado como campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulações das leis gerais que os regem" 7 , o que nos faz estabelecer varios "tipos" de ciências.
2. 1 Tipos de Ciências
Podemos tentar organizar as varias ciências em campos especializados de estudo, a partir de um conceito bem amplo do que vem a ser ciência. 8
ciência:
[Do lat. scientia.]
Substantivo feminino.
Conhecimento:
tomar ciência.
Saber que se adquire pela leitura e meditação; instrução, erudição, sabedoria.
Conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos, historicamente acumulados, dotados de universalidade e objetividade que permitem sua transmissão, e estruturados com métodos, teorias e linguagens próprias, que visam compreender e, poss., orientar a natureza e as atividades humanas.
Campo circunscrito, dentro da ciência (3), concernente a determinada parte ou aspecto da natureza ou das atividades humanas, como, p. ex., a química, a sociologia, etc.
A soma dos conhecimentos humanos considerados em conjunto:
Pop. Habilidade intuitiva, sabedoria:
Ciência aplicada: Ciência que é produzida com a intenção de ser aplicada a objetivos práticos. [Cf. tecnologia e ciência pura.]
Ciência básica: Ciência que trata dos aspectos mais gerais ou fundamentais da realidade, ger. sem preocupação com as suas aplicações práticas a curto prazo. Ciência que tem participação fundamental nos conhecimentos necessários ao exercício de um campo de atividade: a anatomia, a bioquímica, etc.
Ciência cristã: Misto de religião e medicina mental, fundada em 1866 nos E.U.A. por Mary Baker-Eddy (1821-1910).
Ciência da computação. Disciplina que estuda o projeto, a operação, o uso e a programação de computadores, aliando aspectos da matemática, da lógica, da engenharia e da teoria da informação.
Ciência infusa: A que se supõe vinda de Deus por inspiração.
Ciência pura: Ciência em que a investigação é feita sem qualquer preocupação com a aplicação. [Cf. ciência aplicada.]
Ciências biológicas: Biol. O conjunto das ciências cujos conhecimentos são fundamentalmente orientados para o estudo da biologia, ou são derivados dela: a biologia, a biofísica, a farmacologia, etc.
Ciências contábeis: O conjunto das ciências aplicadas, ou afins, ou derivadas, ou que contribuem fundamentalmente para a contabilidade (1): a contabilidade e a administração.
Ciências da natureza: Ciências naturais.
Ciências da saúde: O conjunto das ciências básicas e aplicadas que tratam da saúde humana e animal: a medicina, a odontologia, a veterinária, etc.
Ciências da Terra: As ciências que tratam do meio físico ao redor do homem: a oceanografia, a geologia, a geografia física, a climatologia, etc.; geociências.
Ciências da vida: O conjunto formado pelas ciências biológicas e da saúde.
Ciências econômicas: Economia.
Ciências empíricas: As ciências que são formadas pela observação da natureza e por teorias e hipóteses que podem ser com ela diretamente confrontadas. [Cf. ciências formais.]
Ciências exatas: As ciências que se baseiam em teorias, normalmente expressas matematicamente, capazes de fornecer conceitos precisos.
Ciências experimentais: Aquelas cujo método exige o recurso da experimentação.
Ciências físicas: A física, a química, e ciências afins, como a meteorologia, a hidrologia, a geologia.
Ciências formais: As ciências que têm como objetivo de estudo sistemas matemáticos, lógicos e similares, que não se referem, diretamente, à realidade física. [Cf. ciências empíricas.]
Ciências humanas: As ciências que têm como objetivo de estudo o comportamento do homem e os fenômenos culturais humanos: a psicologia, a antropologia, a história, a sociologia, etc.
Ciências jurídicas: O conjunto das ciências derivadas do direito, ou fundamentalmente influenciadas por ele: o direito internacional, o direito criminal, etc.
Ciências lingüísticas: A lingüística e a fonética. Aquelas que tratam da linguagem e das línguas, como a lingüística, a lingüística aplicada, a neurolingüística, a psicolingüística e a sociolingüística.
Ciências matemáticas: As ciências em que as investigações fazem uso da matemática, ou são fundamentalmente influenciadas por ela, ou são dela derivadas: a matemática, a estatística, a física teórica, etc.
Ciências morais: As que estudam os sentimentos, pensamentos e atos do homem, aquilo que constitui o espírito humano.
Ciências naturais: As ciências que têm como objetivo de estudo a natureza em torno do homem, sendo este incluído apenas na condição de animal natural: a física, a química, a astronomia, a geologia, a biologia. [Cf. história natural.]
Ciências normativas: Aquelas que, como a lógica e a moral, traçam normas ao pensamento e à conduta humana.
Ciências ocultas: Ocultismo.
Ciências políticas: . O conjunto das ciências que estudam a organização e o funcionamento do Estado, e as interações dos grupos nele existentes: a política, a sociologia, etc.
Ciências sociais: . As ciências que têm como objetivo de estudo os grupos humanos: a sociologia, a antropologia, a geografia humana, a história, a lingüística, a pedagogia, a psicologia social.
acrescentariamos ainda:
Ciências das Origens : Assuntos de diversos ramos científicos ligados a Idade da Terra, Catastrofes geológicas, criaçao e Dilúvio local ou Universal, Biogenese/Abiogenese, Métodos de datação, Microevolução/Macroevolução, Fósseis Intermediários , Design Inteligente, Seleção Natural/mutações , Criacionismo biblico, criacionismo baraminologista, criacionismo hindu, islâmico, da terra velha, a terra antiga, e evolucionismo.
2.1.1 Método Científico e Ciência:
O MC é um conglomerado de criterios sob os quais o cientista deve se submeter para que se possa descobrir, melhorar, corrigir, descartar. e os mais dogmáticos conseguem tambem "concluir".(porem em ciência existe a recomendação ao não absoluto, ou seja, é mais cientifico o cientista após acurados estudos dizer apenas "crer".) o que já se acha que se "sabe" e foi descoberto.
Parece que o conceito amplo de ciência foi sendo subjugado desde Bacon ao método cientifico, filtrando em demasia tudo aquilo que não poderia ser submetido a estes criterios a contento. Criando graus de cientificidade a partir da indexação de ciência ao MC.
O MC sofre por não ser padrão para todas os objetos de pesquisas, e tambem por ter dificil adequação a questões que fogem do alcance realmente consciente, galileano, como questões sobre afirmações longínquas no tempo já que se atrai a coisas observáveis, mais empíricas, mais mensuráveis, daí a gritante diferença entre razão laboratorial e razão teórica, tanto quanto mais esta é requerida, já que a imaginação e a critividade carregada de todos os elelmentos ideológicos do cientista tomam cada vez mais espaço
No ponto observação, vemos entravando o MC a teoria da recepção 9, com toda ideologia que domina a mente "moderna" denunciada como preponderante nos resultados
Muitas vezes o que vemos sobretudo em relação a TE (teoria da evolução) nos campos da geologia, paleontologia e biologia , é apenas o resultado de uma observação carregada ideologicamente sob fortes reações e novidades no pensamento humano que como "ondas" conduziram certos estudos , ideologias estas sobre as quais se ajuntaram dados convergentes em detrimento acrítico dos dados opostos.
Diante destas "tantas" sub-classificações de estudos sistemáticoscomo ciências, de determinados campos do conhecimento e especialidades, temos como discernir que não existe polaridade entre ciência e religião como se imagina , mas que os campos se tocam a partir de diversas esferas que os contém. Nos parece que em grande parcela tem ocorrido que muitos estudos cientificos almejam definir e sistematizar todos os conhecimentos, por meio de uma doutrina naturalista que nega toda obviedade das implicações religiosas, em prol e apesar de, todas as dificuldades de explicação naturalista para os fenômenos estudados. Daí que percebemos que a divisão, religião da ciência, sem tal naturalismo norteando os estudos não pode existir , demonstrando que o conflito filosófico "naturalismo x sobrenaturalismo", na condução de qualquer estudo, é que realiza tal polarização.
Falando sobre isso escreve o bioquimico Dr. Michael Behe ao comentar sobre a resistência de membros da comunidade científica em relação ao modelo do Designe Inteliget: 10
"Por que a observação de que houve planejamento só é tocada com luvas de pelica intelectuais?
“A descoberta se compara às de Newton e Einstein, Lavoisier e Schrödinger, Pasteur e Darwin. A observação de que houve planejamento inteligente da vida é tão importante quanto a observação de que a Terra gira em torno do Sol ou que doenças são causadas por bactérias, ou ainda que a radiação é emitida em uanta. Seria de se esperar que a magnitude da vitória, obtida a um custo tão grande em esforço sustentado no curso de décadas, fizesse rolhas, de champanha espocar em laboratórios em todo o mundo. Esse triunfo da ciência deveria ter arrancado gritos de "Eureka!" de dez mil gargantas, conduzido a muitas palmadinhas nas costas e a outros gestos de congratulações entre colegas e, talvez, justificado um dia de folga.
Mas nenhuma garrafa foi aberta, nem houve qualquer outro tipo de comemoração. Em vez disso, um silêncio curioso, constrangido, envolve a complexidade pura da célula"
Percebemos que os motivos para uma "constante" separação entre ciência e religião pertencem mais a um âmbito polêmico filosofico, doutrinario e sentimental que o que nos recomenda o método cientifico com todas suas dificuldades de adequação , e que, como a ministra do meio ambiente Marina Silva refletiu: "é necessario que a ciência acolha a religião assim como ela é acolhida por aquela".11
2.1 Estado Laico?
"Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus" 12
As primeiras proclamações da prudente separação Igreja-Estado, se deram sobretudo em países protestantes onde os iluministas puderam expressar suas nobres razões embasados na sua contemporanea historia, repleta de absolutismo Senhores Feudais , reis, clero e papas "semi-deuses", dominando com injustiça os povos. Mas tal iniciativa acabaria por recomendar aqueles que, principalmente na França, estenderam o laicismo politico para a esfera educacional.
Muitos ainda não percebem, devido a caracterisitca pretensamente neutra das filosofias materialistas, naturalistas e o positivismo , mas o Estado, ao aderir e conferir ampla recomendação a tais filosofias indiscriminadamente, deixou de ser laico. Tais ideologias acabaram por estimular e convalidar religiões cientificas (Darwinismo “projeto metafisico” como se referiu Popper) , a religião humanista (Positivismo) e religiões sem templo como o agnosticismo e o ateísmo , (que fizeram das universidades seus templos de culto a uma razão falaciosa do tipo “ad ignorantium”) obrigando e impondo aos alunos a leitura e a adoração de seus novos apóstolos, que nutrem em seus livros a idéia na maioria das vezes clara, de "libertar" o povo da religião, o que para eles, significa progresso, atualização e melhora na civilidade.
Quando o laicismo se tornou antireligiosissismo em alguns paises como na França, e se estendeu da sua atuação na esfera politica (iluminismo) para a educacional, onde o papel ético, cientifico (Newton, Descartes, Paley , Bacon, e Behe), historico, arqueologico, psicologico, enfim, multidisciplinar, da religião, é inegavelmente fundamental, então na verdade ,o Estado apenas trocou a figura do Papa e do absolutismo teocentrico medieval, para se tornar marionete agora do anticristo antropocentrico niesztcheano perseguidor dos cristãos, e se antes era em nome da “Rosa” (Humberto Eco), agora tem sido em nome da ciência e da previdencia contra o "perigo" dos apelidados genericamente de "fundamentalistas".
A propria ciência querendo ser neutra e laica ao negar o sobrenatural, acabou se tornando religiosa quando optou pelo materialismo, que fundamentalmente não passa de uma crença fragilíssima, onde perguntas como"de onde evoluiu a materia" a desmontam, e perguntas se devemos crer que sempre houve materia a flagram como nada mais que uma nova crença. Uma substituição de velas. Crença esta que tem referendado dogmas como da "aleatoriedade" como "explicação" para tudo que não se compreende . Só por essas crenças , aliada a um forte anti-cristianismo previdente na europa (laicismo) , é que a maioria dos academicos, tomando posse da ciencia fundada por crentes como Newton, Mendel, Cuvier, Franklin, Descartes, Bacon, Pasteur, e uma lista infinda de grandes nomes , passou a referendar teorias materialistas "capazes" de afirmações insolentes , pedantes , falhas, incoerentes, silogisticas, tautologicas, como por exemplo, a repetida pretensão de se afirmar "fatos" do longícuo passado. (Exemplo: Big Bang, Sopa primordial, geração expontanea, orgãos vestigiais, panspermia, darwinismo, etc..)
Como afirmou o cientista criacionista, professor. Christiano P. da Silva Neto, Presidente da ABPC , "o passado nem pertence a ciência no seu sentido mais rigido, passado pertence mais a historia" 13 , mesmo assim, a arqueologia que usa datação em Carbono 14 (com sua imensa margem de erro) , está deflagrando cada vez mais milhões de anos, e geofísicos como Dr Baumgardner, tem publicado e desenvolvido pesquisas destruindo toda a confiança em métodos radiometricos inorganicos , mas milhares de vozes cientificas têm sido abafadas ao máximo, e seus esforços têm caído em esquecimento. Métodos cientificos baseados na crença em gradualismos transicionais fosseis (datação estratigrafica) e depois "convalidados em crenças de quantidades iniciais de isótopos e sistema fechados (inexistentes) por até bilhões de anos, tem sido denunciados como falsos e imprecisos, mas isso não chega aos ouvidos dos estudantes e muitas vezes, nem de professores. Métodos os quais, raríssimos de se coincidirem, onde como afirma o geólogo professor Dr Nahor Souza-USP "datas diferentes são preteridas em favor daquelas que mais se acoplam ao modelo darwinista gradualista vigente". 14 Precisamos dar voz a estes cientistas que cooperam para o resgate da credibilidade dos relatos e cronologiia bíblica.
2.2 Novos Indexadores da Verdade
Quem já não ouviu a frase " é verdade, foi comprovado cientificamente" ? e as vezes, ouvimos, até por vozes que minutos antes, disseram "é verdade , está nas escrituras"
Mesmo sabendo que a verdade cientifica é provisoria e nem deveria se arvorar desse termo "verdade" devido sua caracteristica mutante, pois se renova (ou melhor, deve se renovar) a cada nova descoberta, e portanto demonstrar claramente uma idéia de vulnerabilidade, esta humildade de se expor a criteriosos testes metodologico-cientificos, angariou maior confiabilidade das pessoas modernas., onde muitas, são levadas a crer em qualquer assunto, apenas se houver um aval cientifico.Entre os proprios cientistas a citação de revistas especializadas com "peer review" (escrutinio feito por especialistas na area do assunto antes da sua publicação), possuem o mesmo peso que a citação das escrituras em meio confessional, e muitas pessoas não possuem o discernimento adequado para saber até onde vai a capacidade de arbitrio cientifico na investigação de qualquer assunto, e não raras vezes, nem os cientistas demonstram tal prudencia ao chamarem de ciência aquilo que longe está de receber um selo capaz de afirmar qualquer coisa.
O famoso psiquiatra Jurandir Freire em seu livro "O Fim das Utopias" demonstra como o paradigma da verdade passou de teologico, na idade média, para cientifico, na idade moderna. O "sola scriptura" da refoma protestante, de carater teologico, fulgura como uma ramificação do paradigma da verdade indexada a teologia e serviu de ponte para o paradigma cientifico atual.
Independente de sabermos que a escala revelacional da Biblia está muito acima das pretensões sejam cientificas hoje, sejam do raciocinio tradicional-teologico na idade Média, temos que atentar para a forma como as pessoas recebem a mensagem de Deus atualmente, e julgamos ser necessario que alguns cristãos, recebam o dom de linguas cientifico para que se pregue na lingua atual das nações, as mesmas simplese diretas verdades das escriuras! Para que saibam que nós sabemos muito bem aquilo que defendemos e não nos envergonhamos de forma alguma da palavra que o proprio Deus nos trouxe. E se convertam mais que se desconvertam, e que por fim, sejam salvos!
Alem disso, temos que nos precaver dos avanços do ceticismo e fazermos como a técnica chinesa contra incendio nas matas, queimando um pouco mais adiante, antecipando queimadas e questionamentos, para que o incendio não se alastre e ceife as almas principalmente , de inocentes jovens que cheios de esperança em um mundo melhor, adentram salas de aula em busca de conhecimento.
Vale tambem ressaltar sobre a imensa "saia justa" que professores fieis a Deus e a Biblia, têm passado diante deste quadro, onde poucos recursos encontram para deter a "onda" de coisas. a Dr Marcia Souza (microbiologia-USP) tem tentado fornecer recursos aos professores 15 Em experiencias pessoais tenho recebido calorosos agradecimentos que refletem um pedido de socorro destes homens e mulheres que querem dar o melhor para seus alunos e muitas vezes, não encontram nenhum respaldo e concordancia dos proprios alunos bombardeados pela midia e pelos livros do programas curriculares vigentes. Alem disso, uma onda de perseguição aos criacionistas se deflagra em todo mundo e até mesmo qualquer crítico do evolucionismo, onde se inclui nomes como de Karl Popper como denuncia o cientista Enezio de Almeida 16
"Quando Karl Popper concluiu em 1976 que "o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísica" [Unended quest: an intellectual autobiography, La Salle, IL, Open Court, p. 168], qual foi a reação da Nomenklatura científica? Lidar com a proposição popperiana, demonstrar o contrário ou negar-lhe cidadania no reino científico por não "rezar" pelo cânon vigente? Não lidaram com a proposição popperiana e quase lhe cassaram a cidadania no reino científico - este, por razões pragmáticas de sobrevivência na Academia, abjurou de muitas de suas teses céticas em relação à ciência biológica. Patrulhamento ideológico. Verdadeira Inquisição. Sem fogueiras... Tratamento diferente do dispensado a Galileu? Não!
Logo em seguida, Collin Patterson, paleontólogo, evolucionista, do Museu de História Natural de Londres, no dia 5 de novembro de 1981, no Museu Americano de História Natural, diante de uma platéia formada por cientistas americanos, todos evolucionistas, perguntou:
"Vocês podem me dizer alguma coisa sobre evolução, qualquer coisa que seja verdade"
A platéia ficcou muda."
27 anos se passaram e a pergunta de Patterson continua sem resposta, no entando a "verdade" continua indexada ao ramo cientifico.
2.3 A Formação Histórica do Anticristo Acadêmico Importado da Europa
Na Europa, entre sécs XV e XIX, houve uma perda incalculavel de protestantes e pensadores religiosos, pois:
*Milhões de "hereges" foram assassinados diretamente pela inquisição católica e indiretamente pela sua influencia, em atitudes violentas executadas que vinham em associação com reis e poderosos, e encontravam expressões sanguinarias em nome de Deus até mesmo do populacho. Alguns historiadores calculam mais de 100 milhões de vítimas devido a tal postura da igreja. A Europa se esvaziou destes!
*Milhões fugiram e se emigraram principalmente para américa do norte, que representou uma válvula de escape da perseguição da inquisição reagindo contra a reforma protestante inciada sobretudo por Lutero, cumprindo a profecia de Apocalipse 12. "a terra" socorrerria a "mulher" ("igreja") do "rio de fogo"da perseguição da inquisição e reis católicos. Na época das imigrações europeias, enquanto o Brasil recebia 2 milhões de imigrantes, os EUA recebia 20 milhões. A Europa se esvaziou destes!
*Milhões censurados restaram calados na Europa, onde o assunto religioso passou a significar perigo de vida, recomendando cada vez mais o crescimento de assuntos e abordagens estritamente seculares, naturalistas e materialistas.A Europa se esvaziou destas vozes!
A Europa ficou vazia dos formadores de opinião religiosos, de sua voz teológica, permitindo assim a formação de novas ideologias.
A guerrra protestante abriria as comportas do pensamento humano. Por meio de milhoes de vitimas com suas Biblias e corpos queimados, se compraria essa liberdade de pensamento. A edição de parte da Biblia por Gutemberg é considerada o marco do incio da idade da razão a partir da idade Média. Mas idéias reacionarias seculares, atéias, materialistas, positivistas, viriam à tona como uma reação extrema considerada mais sensata e justificada por tantas violencias, fanatismos, susperstições e crenças do catolicismo medieval
Vieram os “iluministas” com atitudes equilibradas e outras extremas como as de Voltaire na França, onde o laicismo se tornaria não apenas politico, mas antireligioso , e atuaria não apenas em esfera política, mas tambem educacional. Esse extremo demonstraria claramente sua cor de sangue e morte na desvairada revolução francesa. As primeiras expressões libertarias viriam em paises protestantes tambem esvaziados pelos emigrantes em busca de um novo mundo.
"O evangelho da paz que a França rejeitara havia de ser efetivamente desarraigado, e terríveis seriam os resultados. No dia 21 de janeiro de 1793, a duzentos e cinqüenta e oito anos do próprio dia em que a França se entregara inteiramente à perseguição dos reformadores, passou pelas ruas de Paris outra procissão, com um intuito muito diferente. "De novo era o rei a figura principal; novamente havia tumultos e aclamações; repetiu-se o clamor pedindo mais vítimas; reergueram-se negros cadafalsos; e de novo encerraram-se as cenas do dia com horríveis execuções; Luiz XVI, lutando de mãos com seus carcereiros e executores, era arrastado para o cepo e ali seguro violentamente até cair o machado e sua decepada cabeça rolar no tablado." - Wylie. E não foi o rei a única vítima; perto do mesmo local dois mil e oitocentos seres humanos pereceram pela guilhotina durante os sangüinários dias do Reinado do Terror.
"A desditosa França ceifou em sangue a colheita do que semeara. Terríveis foram os resultados de sua submissão ao poder subjugador de Roma. Onde a França, sob a influência do romanismo, acendera a primeira fogueira ao começar a Reforma, erigiu a Revolução a sua primeira guilhotina. No local em que os primeiros mártires da fé protestante foram queimados no século XVI, as primeiras vítimas foram guilhotinadas no século XVIII. Rejeitando o evangelho que lhe teria trazido cura, a França abrira a porta à incredulidade e ruína. Quando as restrições da lei de Deus foram postas de lado, verificou-se que as leis dos homens eram impotentes para sustar a avassalante onda da paixão humana; e a nação descambou para a revolta e anarquia. A guerra contra a Bíblia inaugurou uma era que se conserva na História Universal como "o reinado do terror". A paz e a felicidade foram banidas dos lares e do coração dos homens. Ninguém se achava seguro. O que hoje triunfava era alvo de suspeitas e condenado amanhã. A violência e a cobiça exerciam incontestável domínio".
"Esta guerra contra a Escritura Sagrada, prosseguida durante tantos séculos na França, culminou nas cenas da Revolução. Aquela terrível carnificina foi apenas o resultado legítimo da supressão da Escritura por parte de Roma. Apresentou ao mundo o mais flagrante exemplo da operação dos princípios papais - exemplo dos resultados a que por mais de mil anos tendia o ensino da Igreja de Roma".
"A França também apresentou as características que mais distinguiram Sodoma. Durante o período revolucionário mostrou-se um estado de rebaixamento moral e corrupção semelhante ao que trouxera destruição às cidades da planície. E o historiador apresenta juntamente o ateísmo e a licenciosidade da França, conforme os dá a profecia: "Ligada intimamente a estas leis que afetam a religião, estava a que reduzia a união pelo casamento - o mais sagrado ajuste que seres humanos podem formar, cuja indissolubilidade contribui da maneira mais eficaz para a consolidação da sociedade - à condição de mero contrato civil de caráter transitório, em que quaisquer duas pessoas poderiam empenhar-se e que, à vontade, poderiam desfazer. ... Se os demônios se houvessem disposto a trabalhar para descobrir o modo mais eficaz de destruir o que quer que seja venerável, belo ou perdurável na vida doméstica, e de obter ao mesmo tempo certeza de que o mal que era seu objetivo criar se perpetuaria de uma geração a outra, não poderiam ter inventado plano mais eficiente do que a degradação do casamento. ... Sofia Arnoult, atriz famosa"
Rei, clero e nobreza foram obrigados a submeter-se às atrocidades do povo excitado e enlouquecido, cuja sede de vingança subiu de ponto com a execução do rei; e os que haviam decretado sua morte logo o seguiram no cadafalso. Foi ordenado um morticínio geral de todos os que eram suspeitos de hostilizar a Revolução. As prisões estavam repletas, contendo em certa ocasião mais de duzentos mil prisioneiros. Multiplicavam-se nas cidades do reino as cenas de horror. Um partido dos revolucionários era contra outro, e a França tornou-se um vasto campo de massas contendoras, dominadas pela fúria das paixões. "Em Paris, tumulto sucedia a tumulto, e os cidadãos estavam divididos numa mistura de facções, que não pareciam visar coisa alguma a não ser a exterminação mútua." E para aumentar a miséria geral, a nação envolveu-se em prolongada e devastadora guerra com as grandes potências da Europa. "O país estava quase falido, o exército a clamar pelos pagamentos em atraso, os parisienses passando fome, as províncias assoladas pelos ladrões, e a civilização quase extinta em anarquia e licenciosidade." 17
Simultaneamente , esta onda coletiva secular indexaria a filosofia humanista-positivista, naturalista e materialista, na educação e ciência, e sob pretexto de laicismo agora tambem educacional, "a reclamariam como "causa" da revolução industrial , fundando uma religiosidade em torno da tecnologia e ciência e em seguida, transformariam universidades em "pulpitos da razão humana" e do secularismo moderno, obrigando até hoje nossos jovens a exaltarem e lerem seus pensamentos como referencia da sabedoria moderna, enquanto na verdade toda ciência moderna fora fundada, excepcionalmente em territorio cultural judaico-cristão" 18, por uma maioria esmagadora de cientistas crentes na Bíblia e em Deus.
3. Solução à vista
"Proclamai isto entre as nações: Preparai a guerra, suscitai os valentes. Cheguem-se todos os homens de guerra, subam eles todos. Forjai espadas das relhas dos vossos arados, e lanças das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte. Apressai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e ajuntai- vos; para ali, ó Senhor, faze descer os teus valentes. Suscitem-se as nações, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, os vasos dos lagares trasbordam, porquanto a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão! porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão" .19
No Brasil e no mundo, existe grande contingente de protestantes, católicos e espíritas, que demonstram intenso interesse em apresentar a "razão de sua fé" mesmo aceitando as regras científico- materialistas de abordagem. Centenas de milhares de sites, foruns, artigos na intenet, refletem tal anseio, desejo, missão, em face da grande necessidade que se apresenta. Sociedades e respeitadas instituições criacionistas e do Designe Inteligent, se multiplicam como "folhas de outono", e se esmeram cada vez mais em apresentar excelentes razões de nossa fé racional, fazendo com que o mandamento de amar a Deus com todo entendimento, seja fielmente guardado por muitos, e adoradores não precisem mais adorar somente em espírito, mas tambem, em verdade. A religião Naturalista está sendo fortemente ameaçada e como profetiza o cientista Dr Marcos Eberlin, em entrevista concedida ao jornalista e pastor Michelson Borges, " O castelo de areia naturalista irá cair". 20
Destacamos aqui no Brasil o trabalho pioneiro do professor Ruy Vieira, presidente da SCB (sociedade Criacionista Brasileira) 21 com extenso e sério trabalho de divulgação da fé racional e cientifica que as escrituras permitem ter . Quero mencionar que meu interesse no criacionismo teve grande estimulo a partir de um simples e cordial interesse em levar um jovem em sua casa, que mais parecia uma imensa biblioteca, hoje sede da SCB em Brasilia, para explicar assuntos correlatos, em 1993, quando por acabar de assistir palestras do geólogo Dr Nahor Souza, divulgando pesquisas de Robert Gentry sobre "halos de polônio", me despertei para entender um pouco mais as questões. Recentemente, por divulgar tanto os trabalhos de Robert Gentry, tive que intermediar contato entre ele e um cientista da area de fisica, Gladston Reis, o qual resolveu traduzir o livro de Gentry para o portugues.
Excelentes artigos, videos, livros, tem sido publicados em todo mundo, nos concendendo farto material de consulta cientifica em defesa da Biblia e dos relatos antigos e verdadeiros da historia sagrada 22. O numero de cientistas com alto gabarito usando seus proprios recursos , mesmo o Estado não ficanciando pesquisas criacionistas e nem incluindo suas reinvindicações cientificas, tem aumentado significativamente, bem como a qualidade das exposições. Um retorno do posto perdido da Biblia em ambiente academico tem sido notado e reinvindicado por muitos, o modernismo não tem conseguido segurar mais tantos argumentos advindos muitas vezes de suas proprias fileiras. Calvino, aquele que tanto repetira, 'construam uma escola antes que se construa uma igreja", certamente ficaria feliz em ver tal ressurreição educacional em torno da palavra de Deus!
Em face de tal oportunidade, percebemos ser a hora de apresentarmos ao público uma Biblia com comentarios cientificos e proféticos , na esperança de que a revelação seja reconhecida em toda sua superioridade diante dos limites racionais e cientificos que se aprimoram ano a ano, e tanto têm aprimorado, que hoje, percebemos a ciência ser bastante promissora para, em conjunto com a revelação, testificarem, da unica verdade absoluta que estabelece o caminho correto a todos os campos do saber, a saber, Cristo Jesus Nosso Senhor Deus, Criador e Salvador!
3. 1 Lista de Cientistas Bíblicos e Criacionistas
Até hoje, em tempos seculares, pesquisa da Federação Mundial dos Cientistas declara que 41% dos cientistas se declaram crentes em Deus. Ainda temos uma lista onde muitos declaram sua fé nas Escrituras e no modelo criacionista-biblico de nossas origens. Segue uma pequena lista de cientistas que em seus trabalhos fazem referencia a Biblia como fonte literal de conhecimento, sobretudo quanto as nossas origens: (Muitos nomes de cientistas contemporaneos ainda não estão na lista ). 23
Os mais antigos e Contemporâneos de Newton
Francis Bacon (1561–1626) Scientific method
Galileo Galilei (1564–1642) (WOH) Physics, Astronomy
Johann Kepler (1571–1630) (WOH) Scientific astronomy
Athanasius Kircher (1601–1680) Inventor
John Wilkins (1614–1672)
Walter Charleton (1619–1707) President of the Royal College of Physicians
Blaise Pascal (biography page) and article from Creation magazine (1623–1662) Hydrostatics; Barometer
Sir William Petty (1623 –1687) Statistics; Scientific economics
Robert Boyle (1627–1691) (WOH) Chemistry; Gas dynamics
John Ray (1627–1705) Natural history
Isaac Barrow (1630–1677) Professor of Mathematics
Nicolas Steno (1631–1686) Stratigraphy
Thomas Burnet (1635–1715) Geology
Increase Mather (1639–1723) Astronomy
Nehemiah Grew (1641–1712) Medical Doctor, Botany
Contemporâneos de Newton
Isaac Newton (1642–1727) (WOH) Dynamics; Calculus; Gravitation law; Reflecting telescope; Spectrum of light.
Gottfried Wilhelm Leibnitz (1646–1716) Mathematician
John Flamsteed (1646–1719) Greenwich Observatory Founder; Astronomy
William Derham (1657–1735) Ecology
Cotton Mather (1662–1727) Physician
John Harris (1666–1719) Mathematician
John Woodward (1665–1728) Paleontology
William Whiston (1667–1752) Physics, Geology
John Hutchinson (1674–1737) Paleontology
Johathan Edwards (1703–1758) Physics, Meteorology
Carolus Linneaus (1707–1778) Taxonomy; Biological classification system
Jean Deluc (1727–1817) Geology
Richard Kirwan (1733–1812) Mineralogy
William Herschel (1738–1822) Galactic astronomy; Uranus (probably believed in an old-earth)
James Parkinson (1755–1824) Physician (old-earth compromiser*)
John Dalton (1766–1844) Atomic theory; Gas law
John Kidd, M.D. (1775–1851) Chemical synthetics (old-earth compromiser*)
Antes , durante e depois de Darwin...
Timothy Dwight (1752–1817) Educator
William Kirby (1759–1850) Entomologist
Jedidiah Morse (1761–1826) Geographer
Benjamin Barton (1766–1815) Botanist; Zoologist
John Dalton (1766–1844) Father of the Modern Atomic Theory; Chemistry
Georges Cuvier (1769–1832) Comparative anatomy, paleontology (old-earth compromiser*)
Samuel Miller (1770–1840) Clergy
Charles Bell (1774–1842) Anatomist
John Kidd (1775–1851) Chemistry
Humphrey Davy (1778–1829) Thermokinetics; Safety lamp
Benjamin Silliman (1779–1864) Mineralogist (old-earth compromiser*)
Peter Mark Roget (1779–1869) Physician; Physiologist
Thomas Chalmers (1780–1847) Professor (old-earth compromiser*)
David Brewster (1781–1868) Optical mineralogy, Kaleidoscope (probably believed in an old-earth)
William Buckland (1784–1856) Geologist (old-earth compromiser*)
William Prout (1785–1850) Food chemistry (probably believed in an old-earth)
Adam Sedgwick (1785–1873) Geology (old-earth compromiser*)
Michael Faraday (1791–1867) (WOH) Electro magnetics; Field theory, Generator
Samuel F.B. Morse (1791–1872) Telegraph
John Herschel (1792–1871) Astronomy (old-earth compromiser*)
Edward Hitchcock (1793–1864) Geology (old-earth compromiser*)
William Whewell (1794–1866) Anemometer (old-earth compromiser*)
Joseph Henry (1797–1878) Electric motor; Galvanometer
Contemporâneos de Darwin
Richard Owen (1804–1892) Zoology; Paleontology (old-earth compromiser*)
Matthew Maury (1806–1873) Oceanography, Hydrography (probably believed in an old-earth*)
Louis Agassiz (1807–1873) Glaciology, Ichthyology (old-earth compromiser, polygenist*)
Henry Rogers (1808–1866) Geology
James Glaisher (1809–1903) Meteorology
Philip H. Gosse (1810–1888) Ornithologist; Zoology
Sir Henry Rawlinson (1810–1895) Archeologist
James Simpson (1811–1870) Gynecology, Anesthesiology
James Dana (1813–1895) Geology (old-earth compromiser*)
Sir Joseph Henry Gilbert (1817–1901) Agricultural Chemist
James Joule (1818–1889) Thermodynamics
Thomas Anderson (1819–1874) Chemist
Charles Piazzi Smyth (1819–1900) Astronomy
George Stokes (1819–1903) Fluid Mechanics
John William Dawson (1820–1899) Geology (probably believed in an old-earth*)
Rudolph Virchow (1821–1902) Pathology
Gregor Mendel (1822–1884) (WOH) Genetics
Louis Pasteur (1822–1895) (WOH) Bacteriology, Biochemistry; Sterilization; Immunization
Henri Fabre (1823–1915) Entomology of living insects
William Thompson, Lord Kelvin (1824–1907) Energetics; Absolute temperatures; Atlantic cable (believed in an older earth than the Bible indicates, but far younger than the evolutionists wanted*)
William Huggins (1824–1910) Astral spectrometry
Bernhard Riemann (1826–1866) Non-Euclidean geometries
Joseph Lister (1827–1912) Antiseptic surgery
Balfour Stewart (1828–1887) Ionospheric electricity
James Clerk Maxwell (1831–1879) (WOH) Electrodynamics; Statistical thermodynamics
P.G. Tait (1831–1901) Vector analysis
John Bell Pettigrew (1834–1908) Anatomist; Physiologist
John Strutt, Lord Rayleigh (1842–1919) Similitude; Model Analysis; Inert Gases
Sir William Abney (1843–1920) Astronomy
Alexander MacAlister (1844–1919) Anatomy
A.H. Sayce (1845–1933) Archeologist
John Ambrose Fleming (1849–1945) Electronics; Electron tube; Thermionic valve
Após Darwin...
Dr. Clifford Burdick, Geologist
George Washington Carver (1864–1943) Inventor
L. Merson Davies (1890–1960) Geology; Paleontology
Douglas Dewar (1875–1957) Ornithologist
Howard A. Kelly (1858–1943) Gynecology
Paul Lemoine (1878–1940) Geology
Dr. Frank Marsh, Biology
Dr. John Mann, Agriculturist, biological control pioneer
Edward H. Maunder (1851–1928) Astronomy
William Mitchell Ramsay (1851–1939) Archeologist
William Ramsay (1852–1916) Isotopic chemistry, Element transmutation
Charles Stine (1882–1954) Organic Chemist
Dr. Arthur Rendle-Short (1885–1955) Surgeon
Sir Cecil P. G. Wakeley (1892–1979) Surgeon
Dr. Larry Butler, Biochemist
Prof. Verna Wright, Rheumatologist (deceased 1997)
Arthur E. Wilder-Smith (1915–1995) Three science doctorates; a creation science pioneer
Dr. Henry M. Morris (1918–2006), founder of the Institute for Creation Research
Dr. Paul Ackerman, Psychologist
Dr. E. Theo Agard, Medical Physics
Dr. James Allan, Geneticist
Dr. Steve Austin, Geologist
Dr. S.E. Aw, Biochemist
Dr. Thomas Barnes, Physicist
Dr. Geoff Barnard, Immunologist
Dr. Don Batten, Plant physiologist, tropical fruit expert
Dr. John Baumgardner, Electrical Engineering, Space Physicist, Geophysicist, expert in supercomputer modeling of plate tectonics
Dr. Jerry Bergman, Psychologist
Dr. Kimberly Berrine, Microbiology & Immunology
Prof. Vladimir Betina, Microbiology, Biochemistry & Biology
Dr. Raymond G. Bohlin, Biologist
Dr. Andrew Bosanquet, Biology, Microbiology
Edward A. Boudreaux, Theoretical Chemistry
Dr. David R. Boylan, Chemical Engineer
Prof. Linn E. Carothers, Associate Professor of Statistics
Dr. David Catchpoole, Plant Physiologist (read his testimony)
Prof. Sung-Do Cha, Physics
Dr. Eugene F. Chaffin, Professor of Physics
Dr. Choong-Kuk Chang, Genetic Engineering
Prof. Jeun-Sik Chang, Aeronautical Engineering
Dr. Donald Chittick, Physical Chemist (interview)
Prof. Chung-Il Cho, Biology Education
Dr. John M. Cimbala, Mechanical Engineering
Dr. Harold Coffin, Palaeontologist
Dr. Bob Compton, DVM
Dr. Ken Cumming, Biologist
Dr. Jack W. Cuozzo, Dentist
Dr. William M. Curtis III, Th.D., Th.M., M.S., Aeronautics & Nuclear Physics
Dr. Malcolm Cutchins, Aerospace Engineering
Dr. Lionel Dahmer, Analytical Chemist
Dr. Raymond V. Damadian, M.D., Pioneer of magnetic resonance imaging
Dr. Chris Darnbrough, Biochemist
Dr. Nancy M. Darrall, Botany
Dr. Bryan Dawson, Mathematics
Dr. Douglas Dean, Biological Chemistry
Prof. Stephen W. Deckard, Assistant Professor of Education
Dr. David A. DeWitt, Biology, Biochemistry, Neuroscience
Dr. Don DeYoung, Astronomy, atmospheric physics, M.Div
Dr. David Down, Field Archaeologist
Dr. Geoff Downes, Creationist Plant Physiologist
Dr. Ted Driggers, Operations research
Robert H. Eckel, Medical Research
Dr. André Eggen, Geneticist
Dr. Dudley Eirich, Molecular Biologist
Prof. Dennis L. Englin, Professor of Geophysics
Prof. Danny Faulkner, Astronomy
Prof. Carl B. Fliermans, Professor of Biology
Prof. Dwain L. Ford, Organic Chemistry
Prof. Robert H. Franks, Associate Professor of Biology
Dr. Alan Galbraith, Watershed Science
Dr. Paul Giem, Medical Research
Dr. Maciej Giertych, Geneticist
Dr. Duane Gish, Biochemist
Dr. Werner Gitt, Information Scientist
Dr. Warwick Glover, General Surgeon
Dr. D.B. Gower, Biochemistry
Dr. Dianne Grocott, Psychiatrist
Dr. Stephen Grocott, Industrial Chemist
Dr. Donald Hamann, Food Scientist
Dr. Barry Harker, Philosopher
Dr. Charles W. Harrison, Applied Physicist, Electromagnetics
Dr. John Hartnett, Physicist and Cosmologist
Dr. Mark Harwood, Satellite Communications
Dr. George Hawke, Environmental Scientist
Dr. Margaret Helder, Science Editor, Botanist
Dr. Harold R. Henry, Engineer
Formação dos Púlpitos Ateus
A Formação dos Púlpitos Ateus nas Faculdades e instituições de Ensino
Sintaxe- Reação européia contraria ao domínio católico medieval e guerras religiosas - A censura inquisitória, tortura e morte aos heréticos e sua voz acadêmica cada vez mais abafada na Europa - Emigração em Massa de protestantes para a América deixando o palco europeu vazio de reinterpretes da religião- Populismo de então determinando tendências anti-religiosas e a formação do inconsciente coletivo em torno desta mentalidade vista hoje – Política cede ao positivismo- Catolicismo nominal e ressentido apóia o racionalismo- Racionalismo como dupla resposta a reforma e ao dogmatismo romano - Domínio positivista e a condescendência teológica com a ciência racionalista européia- A nova Bíblia atéia com seus novos apóstolos, descobertas, novidades evangelísticas, combate constante a velha Bíblia- imposição intelectual é oficializada e exigida dos estudantes e professores.-A generalização mitológica e a desmistificação generalizada.
Meu filho mais velho se chama Lutero, como muitos devem saber tenho muitas razões para homenagear este personagem alem de forte identificação pessoal. Um dia resolvemos tirar o Lutero de uma escola pública (não que todas sejam ruins, agora ele está em uma escola publica que parece ser mais bem administrada) e resolvemos colocá-lo em uma particular.
Já na terceira série, ao acompanhar seu para casa, estava lendo o livro de português quando encontrei algo estranho e para mim repulsivo. O livrinho mantido pela rede Promove de ensino que provê material didático para centenas de escolas em Minas Gerais, colocava uma lista de “mitos” para serem analisados pelos alunos; Havia Mito do saci-pererê, da mula-sem-cabeça, do vampiro e “mito” do dilúvio. Espera aí, mito do dilúvio? Ao lado de saci pererê e mula-sem-cabeça? Não é estranha esta comparação dissimulada e generalização mitológica?
Será que não sabem os cultos autores deste material didático que o dilúvio é defendido como um acontecimento.
Será que não sabem os cultos autores deste material didático que o dilúvio é defendido como um acontecimento pelo menos local por quase 100% dos geólogos e cientistas do mundo? E é defendido como global por mais de 10 mil cientistas e geólogos que apresentam milhares de evidencias para o mesmo 1? Estudaram estes cientistas ou eles estão censurados de alguma forma no oficialato educacional brasileiro? Não sabem que 275 fontes arqueológicas inclusive a Bíblia, relatam sinoticamente quase que a mesma historia de Noé (Manu) e sua família como reoriginadores da humanidade? Não sabem dos vasos Chineses, os relatos antigos dos Maias, hindus, em toda parte do globo falam de um mesmo acontecimento 2?Não sabem que a geologia e a paleontologia tiveram sua fundação no catastrofismo onde o dilúvio foi avistado como fonte principal de analise e motivo cientifico para pesquisa das múltiplas catástrofes associadas que assolaram este planeta 3? Não sabem da grande contenda cientifica entre criacionismo e evolucionismo e que poucas pessoas são capazes de arbitrar as difíceis questões que estão em jogo?
Mais na frente no livrinho de português da terceira serie, ao lado de mula-sem-cabeça tinha o mito de Adão e Eva. Popularmente sabemos que no meio acadêmico e intelectualizado já se considera a priori Adão e Eva um mito, uma lenda ou apenas um símbolo. Mas será que tem sido dada oportunidade às pessoas de investigarem bem este assunto? Será que criancinhas da terceira serie saberiam discernir? Tem sido dada voz a cientistas que defendem a possibilidade da ciência moderna enxergar este assunto como literal? Sendo um símbolo ou uma simplificação de um acontecimento mais complexo, caberia esta designação de “mito” ao lado de mula-sem-cabeça e saci pererê?
É certo que ao contemplarmos a complexidade do ser humano somos levados a questionar tal literalidade e muitos podem escolher pensar mais em simplificação de um acontecimento grandioso demais para ser expresso com detalhes na linguagem humana. Há 2000 anos encontramos o próprio Jesus citando Gênesis como literal e como criação inicial do ser humano e até bem poucos séculos atrás não havia dúvida quanto à possibilidade de uma literalidade simplificada deste acontecimento, mesmo porque, matematicamente estudando as genealogias ou inclusive na sua estatística, se presencia um afunilamento demográfico para o passado que aponta o inicio desta humanidade em torno dos tempos bíblicos.
A Formação do Anticristo Acadêmico
Porque muitos jovens cristãos depois de entrtarem em algumas universidades se tornam céticos, ateus e incrédulos?
Na Europa entre os séculos XV e XIX , alguns calculam que morreram milhões de "hereges" pela inquisição.
Dezenas de milhões de protestantes e judeus refugiaram-se nas Américas neste período enquanto países como o Brasil no período de emigração européia recebia proporcionalmente baixas quantidades de imigrantes.
A Europa, exceto Alemanha, Inglaterra, parte da Irlanda e alguns pontos isolados, esvaziou-se de protestantes
Vazia de um grande numero de religiosos, desgastada com guerras religiosas, o quadro ideologico paradigmático da mentalidade teocêntrica representados por aqueles que mantinham a fé cristã sem ser reformada e sem aceitar as reformas propostas por Lutero, Calvino e uma legião de “hereges” , ficou deveras enfraquecido.
Os de idéias seculares, atéias, racionalistas, “iluministas”, naturalistas, antireligiosas, anticristãs, antiteológicas, e helenistas, tomariam conta da Europa e porconseguinte do mundo ocideental , facilmente
Eles eram a soma dos vetores da tensão catolico-protestante, pois se serviam das criticas ao catolicismo e das criticas ao protestantismo, se serviam das criticas ao absolutismo teocêntrico feito pelos protestantes, e do apego a Biblia feito pelos católicos
Desta forma dominaram a europa intelectualmente e se tornariam os ícones dos novos rumos acadêmicos que seriam estabelecidos no mundo.
Na politica, o laicismo (separação igreja-estado) servia aos protestantes e nos paises protestantes como Inglaterra, alemanha e EUA, esta separação foi prudente, mas na França encontraram resistencia franca católica e o laicismo se manifestou mais como um antireligiosisismo no iluminismo.
Desde então e cada vez mais, a separação Igreja-Estado tem se prevalecido nas redes pulicas de ensino e servido de molde para impedir assuntos que sejam do interesse Bíblico como o criacionismo cientifico. www.icr.org O Laicismo se tem tornado mais antireligioso nos mesmos moldes da França de 200 anos atrás e o ensino brasileiro está repleto de conteúdo nitidamente anticristão