Cuvier, Lund, Buckland e Sodré - Catastrofismo

Catastrofismo, Teoria das Revoluções ou Catástrofes é uma teoria desenvolvida pelo naturalista Georges Cuvier (1769-1832).

História
De acordo com a sua teoria, explica os diversos eventos de extinção que o naturalista constatou terem ocorrido na história de vida da Terra, através da análise de fósseis e estratos geológicos. O catastrofismo defende que em seu passado, a Terra sofreu a ação de fenômenos catastróficos, principalmente inundações, que resultaram nas configurações geológicas e biológicas atuais, o que explica, por exemplo, a ocorrência de fósseis marinhos em regiões distantes da costa.

Cuvier defendia que estas catástrofes, ou como ele denominava, revoluções, atingiram determinadas regiões do globo, extinguindo a fauna e flora local, que somente podiam ser estudadas por intermédio de seus fósseis. Posteriormente, a região atingida pela catástrofe, era repovoada por organismos, que migravam das regiões não atingidas por ela. Este ciclo de extinção e repovoamento se repetiu ao longo da história da Terra.

A ideia inicial de Georges Cuvier, sofreu alterações ao longo do tempo, sendo expandida para catástrofes de ação global, as quais resultavam na extinção de toda a fauna e flora da Terra. Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna e flora global, os organismos sobreviventes descenderam e se especiaram em variadas formas adaptadas aos diversos climas que passaram a existir na terra, onde os mecanismos evolutivos da deriva genética, seleção natural, epigenética, entropia genética, mutações, atuariam promovendo especiação em tempo real e histórico-arqueológico, e por meio destes mecanismos evolutivos, criariam mudanças rápidas que gerariam toda a biodiversidade atual . Era a incorporação da teoria catastrofista pelo criacionismo defendido por alguns naturalistas do século XIX, que também defendiam que a última destas catástrofes havia sido o Dilúvio Bíblico, em especial William Buckland. . Os dados levantados por paleontólogos do equilíbrio pontuado , como Stephen Jay Gould e Niles Eldredge , quanto a "estase morfológica", verificada no surgimento repentino de formas, seguido de repetições de mesmas formas fósseis em estratos geológicos distintos, destacada pelos fósseis vivos, que atualmente conta com 4.229 gêneros, foram interpretados por alguns catastrofistas modernos, como evidência de sepultamento de população do planeta e não de amostras intercaladas por milhões de anos . Estas observações se harmonizaram as descobertas de Peter Lund , onde , para sua surpresa como adepto de Cuvier, que defendia sucessão de faunas em estratos separados por diversos catastrofismos, encontrou fósseis de supostos outros períodos no mesmo estrato geológico e até de especies atuais

Ainda durante o século XIX o Catastrofismo sofreu sérias críticas advindas dos defensores do Uniformitarismo.

 


Referências
Faria, Felipe (2012). Georges Cuvier: do estudo dos fósseis à paleontologia, 2012 - Scientiae Studia & Editora 34. [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-7326-487-6
Cuvier, Georges (1830). Discours sur les révolutions de la surface du Globe, 1830-Edmond D'ocagne. [S.l.: s.n.]
Burke, Molly K.; Dunham, Joseph P.; Shahrestani, Parvin; Thornton, Kevin R.; Rose, Michael R.; Long, Anthony D. (30 de setembro de 2010). «Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila». Nature (em inglês). 467 (7315): 587–590. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/nature09352
Burke, Molly K.; Dunham, Joseph P.; Shahrestani, Parvin; Thornton, Kevin R.; Rose, Michael R.; Long, Anthony D. (30 de setembro de 2010). «Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila». Nature (em inglês). 467 (7315): 587–590. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/nature09352
Keim, Brandon. «Birth of New Species Witnessed by Scientists». WIRED (em inglês)
«Speciation in real time». evolution.berkeley.edu. Consultado em 10 de agosto de 2017
«Speciation in Real-Time». Science 2.0 (em inglês). 27 de agosto de 2014. Consultado em 10 de agosto de 2017
Reichenbacher, Bettina; Sienknecht, Ulrike; Küchenhoff, Helmut; Fenske, Nora (October 2007). «Combined otolith morphology and morphometry for assessing taxonomy and diversity in fossil and extant killifish (Aphanius, Prolebias)». Journal of Morphology. 268 (10): 898–915. ISSN 0362-2525. PMID 17674357. doi:10.1002/jmor.10561 Verifique data em: |data= (ajuda)
Cremo, Michael (1993). «Forbidden Archeology: The Hidden History of the Human Race»
«Evolutionary Mechanisms». science.jrank.org (em inglês). Consultado em 10 de agosto de 2017
«Mechanisms: the processes of evolution». evolution.berkeley.edu. Consultado em 10 de agosto de 2017
«The Geological Society of London - Wollaston Medal». www.geolsoc.org.uk. Consultado em 10 de agosto de 2017
Faria, Frederico Felipe de Almeida (2010). Georges Cuvier e a instauração da Paleontologia como ciência (PDF). Florianópolis, SC: Tese de doutorado - UFSC
Rudwick, Martin (2005). Bursting the Limits of Time: The Reconstruction of Geohistory in the Age of Revolution, 2005 - The University of Chicago Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-226-73111-1
«Baraminology Quest – Exploring Created Kinds and the Creation Orchard». www.baraminology.net (em inglês). Consultado em 9 de agosto de 2017
Williamson, Peter G. (19 de novembro de 1981). «Morphological stasis and developmental constraint: real problems for neo-Darwinism». Nature (em inglês). 294 (5838): 214–215. doi:10.1038/294214a0
Davis, Charles C.; Schaefer, Hanno; Xi, Zhenxiang; Baum, David A.; Donoghue, Michael J.; Harmon, Luke J. (22 de abril de 2014). «Long-term morphological stasis maintained by a plant–pollinator mutualism». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 111 (16): 5914–5919. ISSN 0027-8424. PMID 24706921. doi:10.1073/pnas.1403157111
Whitmore, John (4 de outubro de 2013). «Padrões Temporais em 'Fósseis Vivos». The Research and Scholarship Symposium
«Speciation in real time and historical-archaeological and its absence in geological time». academiapublishing.org. Consultado em 9 de agosto de 2017
Almeida, Faria, Frederico Felipe de (2008). «Peter Lund (1801-1880) e o questionamento do catastrofismo». Filosofia e historia da biologia (em inglês). 3. ISSN 1983-053X
O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas. «O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas». Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência. doi:ISSN: 2176-3275 Verifique |doi= (ajuda). Consultado em 23 de fevereiro de 2015








Catastrofismo
Teoria das Revoluções ou Catástrofes é uma teoria desenvolvida pelo naturalista Georges Cuvier (1769-1832).

História

De acordo com a sua teoria, explica os diversos eventos de extinção que o naturalista constatou terem ocorrido na história de vida da Terra, através da análise de fósseis e estratos geológicos.[1] O catastrofismo defende que em seu passado, a Terra sofreu a ação de fenômenos catastróficos, principalmente inundações, que resultaram nas configurações geológicas e biológicas atuais, o que explica, por exemplo, a ocorrência de fósseis marinhos em regiões distantes da costa.

Cuvier defendia que estas catástrofes, ou como ele denominava, revoluções, atingiram determinadas regiões do globo, extinguindo a fauna e flora local, que somente podiam ser estudadas por intermédio de seus fósseis. Posteriormente, a região atingida pela catástrofe, era repovoada por organismos, que migravam das regiões não atingidas por ela. Este ciclo de extinção e repovoamento se repetiu ao longo da história da Terra.[2]

A ideia inicial de Georges Cuvier, sofreu alterações ao longo do tempo, sendo expandida para catástrofes de ação global, as quais resultavam na extinção de toda a fauna e flora da Terra. Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna e flora global, os organismos sobreviventes descenderam e se especiaram em variadas formas adaptadas aos diversos climas que passaram a existir na terra, onde os mecanismos evolutivos da deriva genéticaseleção naturalepigenética, entropia genética[3][4]mutações, atuariam promovendo especiação em tempo real[5][6][7] e histórico-arqueológico[8][9], e por meio destes mecanismos evolutivos[10][11], criariam mudanças rápidas que gerariam toda a biodiversidade atual . Era a incorporação da teoria catastrofista pelo criacionismo defendido por alguns naturalistas do século XIX, que também defendiam que a última destas catástrofes havia sido o Dilúvio Bíblico, em especial William Buckland. [12].[13][14][15] Os dados levantados por paleontólogos do equilíbrio pontuado , como Stephen Jay Gould e Niles Eldredge , quanto a "estase morfológica[16][17]", verificada no surgimento repentino de formas, seguido de repetições de mesmas formas fósseis em estratos geológicos distintos, destacada pelos fósseis vivos, que atualmente conta com 4.229 gêneros[18], foram interpretados por alguns catastrofistas modernos, como evidência de sepultamento de população do planeta e não de amostras intercaladas por milhões de anos [19]. Estas observações se harmonizaram as descobertas de Peter Lund , onde , para sua surpresa como adepto de Cuvier, que defendia sucessão de faunas em estratos separados por diversos catastrofismos, encontrou fósseis de supostos outros períodos no mesmo estrato geológico e até de especies atuais [20]

Ainda durante o século XIX o Catastrofismo sofreu sérias críticas advindas dos defensores do Uniformitarismo.[21]

Referências

  1. Ir para cima Faria, Felipe (2012). Georges Cuvier: do estudo dos fósseis à paleontologia, 2012 - Scientiae Studia & Editora 34. [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-7326-487-6
  2. Ir para cima Cuvier, Georges (1830). Discours sur les révolutions de la surface du Globe, 1830-Edmond D'ocagne. [S.l.: s.n.]
  3. Ir para cima Burke, Molly K.; Dunham, Joseph P.; Shahrestani, Parvin; Thornton, Kevin R.; Rose, Michael R.; Long, Anthony D. (30 de setembro de 2010). «Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila»Nature (em inglês). 467 (7315): 587–590. ISSN 0028-0836doi:10.1038/nature09352
  4. Ir para cima Burke, Molly K.; Dunham, Joseph P.; Shahrestani, Parvin; Thornton, Kevin R.; Rose, Michael R.; Long, Anthony D. (30 de setembro de 2010). «Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila»Nature (em inglês). 467 (7315): 587–590. ISSN 0028-0836doi:10.1038/nature09352
  5. Ir para cima Keim, Brandon. «Birth of New Species Witnessed by Scientists»WIRED (em inglês)
  6. Ir para cima «Speciation in real time»evolution.berkeley.edu. Consultado em 10 de agosto de 2017
  7. Ir para cima «Speciation in Real-Time»Science 2.0 (em inglês). 27 de agosto de 2014. Consultado em 10 de agosto de 2017
  8. Ir para cima Reichenbacher, Bettina; Sienknecht, Ulrike; Küchenhoff, Helmut; Fenske, Nora (October 2007). «Combined otolith morphology and morphometry for assessing taxonomy and diversity in fossil and extant killifish (Aphanius, Prolebias)»Journal of Morphology268 (10): 898–915. ISSN 0362-2525PMID 17674357doi:10.1002/jmor.10561 Verifique data em: |data= (ajuda)
  9. Ir para cima Cremo, Michael (1993). «Forbidden Archeology: The Hidden History of the Human Race»
  10. Ir para cima «Evolutionary Mechanisms»science.jrank.org (em inglês). Consultado em 10 de agosto de 2017
  11. Ir para cima «Mechanisms: the processes of evolution»evolution.berkeley.edu. Consultado em 10 de agosto de 2017
  12. Ir para cima «The Geological Society of London - Wollaston Medal»www.geolsoc.org.uk. Consultado em 10 de agosto de 2017
  13. Ir para cima Faria, Frederico Felipe de Almeida (2010). Georges Cuvier e a instauração da Paleontologia como ciência (PDF). Florianópolis, SC: Tese de doutorado - UFSC
  14. Ir para cima Rudwick, Martin (2005). Bursting the Limits of Time: The Reconstruction of Geohistory in the Age of Revolution, 2005 - The University of Chicago Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-226-73111-1
  15. Ir para cima «Baraminology Quest – Exploring Created Kinds and the Creation Orchard»www.baraminology.net (em inglês). Consultado em 9 de agosto de 2017
  16. Ir para cima Williamson, Peter G. (19 de novembro de 1981). «Morphological stasis and developmental constraint: real problems for neo-Darwinism»Nature (em inglês). 294 (5838): 214–215. doi:10.1038/294214a0
  17. Ir para cima Davis, Charles C.; Schaefer, Hanno; Xi, Zhenxiang; Baum, David A.; Donoghue, Michael J.; Harmon, Luke J. (22 de abril de 2014). «Long-term morphological stasis maintained by a plant–pollinator mutualism»Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America111 (16): 5914–5919. ISSN 0027-8424PMID 24706921doi:10.1073/pnas.1403157111
  18. Ir para cima Whitmore, John (4 de outubro de 2013). «Padrões Temporais em 'Fósseis Vivos»The Research and Scholarship Symposium
  19. Ir para cima «Speciation in real time and historical-archaeological and its absence in geological time»academiapublishing.org. Consultado em 9 de agosto de 2017
  20. Ir para cima Almeida, Faria, Frederico Felipe de (2008). «Peter Lund (1801-1880) e o questionamento do catastrofismo»Filosofia e historia da biologia (em inglês). 3ISSN 1983-053X
  21. Ir para cima O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas. «O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas»Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciênciadoi:ISSN: 2176-3275Verifique |doi= (ajuda). Consultado em 23 de fevereiro de 2015


    {{Formatar referências|data=fevereiro de 2016}}
    '''Catastrofismo''', ''Teoria das Revoluções'' ou ''Catástrofes'' é uma teoria desenvolvida pelo naturalista [[Georges Cuvier]] ([[1769]]-[[1832]]).

    == História ==
    De acordo com a sua teoria, explica os diversos eventos de extinção que o naturalista constatou terem ocorrido na história de vida da Terra, através da análise de fósseis e estratos geológicos.<ref name="Faria">{{citar livro|autor =Faria, Felipe|título=Georges Cuvier: do estudo dos fósseis à paleontologia, 2012 - Scientiae Studia & Editora 34|data=2012|isbn=978-85-7326-487-6}}</ref> O catastrofismo defende que em seu passado, a Terra sofreu a ação de fenômenos catastróficos, principalmente inundações, que resultaram nas configurações geológicas e biológicas atuais, o que explica, por exemplo, a ocorrência de fósseis marinhos em regiões distantes da costa.

    Cuvier defendia que estas catástrofes, ou como ele denominava, [[revoluções]], atingiram determinadas regiões do globo, extinguindo a fauna e flora local, que somente podiam ser estudadas por intermédio de seus fósseis. Posteriormente, a região atingida pela catástrofe, era repovoada por organismos, que migravam das regiões não atingidas por ela. Este ciclo de extinção e repovoamento se repetiu ao longo da história da Terra.<ref name="Cuvier">{{citar livro|autor =Cuvier, Georges|título=Discours sur les révolutions de la surface du Globe, 1830-Edmond D'ocagne|data=1830}}</ref>

    A ideia inicial de [[Georges Cuvier]], sofreu alterações ao longo do tempo, sendo expandida para catástrofes de ação global, as quais resultavam na extinção de toda a fauna e flora da Terra. Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna e flora global, os organismos sobreviventes descenderam e se especiaram em variadas formas adaptadas aos diversos climas que passaram a existir na terra, onde os mecanismos evolutivos da [[deriva genética]], [[seleção natural]], [[epigenética]], entropia genética<ref>{{Citar periódico|ultimo=Burke|primeiro=Molly K.|ultimo2=Dunham|primeiro2=Joseph P.|ultimo3=Shahrestani|primeiro3=Parvin|ultimo4=Thornton|primeiro4=Kevin R.|ultimo5=Rose|primeiro5=Michael R.|ultimo6=Long|primeiro6=Anthony D.|data=2010-09-30|titulo=Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila|jornal=Nature|volume=467|numero=7315|paginas=587–590|issn=0028-0836|doi=10.1038/nature09352|url=http://www.nature.com/nature/journal/v467/n7315/full/nature09352.html?foxtrotcallback=true|idioma=en}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Burke|primeiro=Molly K.|ultimo2=Dunham|primeiro2=Joseph P.|ultimo3=Shahrestani|primeiro3=Parvin|ultimo4=Thornton|primeiro4=Kevin R.|ultimo5=Rose|primeiro5=Michael R.|ultimo6=Long|primeiro6=Anthony D.|data=2010-09-30|titulo=Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila|jornal=Nature|volume=467|numero=7315|paginas=587–590|issn=0028-0836|doi=10.1038/nature09352|url=http://www.nature.com/nature/journal/v467/n7315/full/nature09352.html?foxtrotcallback=true|idioma=en}}</ref>, [[mutações]], atuariam promovendo especiação em tempo real<ref>{{Citar periódico|ultimo=Keim|primeiro=Brandon|titulo=Birth of New Species Witnessed by Scientists|jornal=WIRED|url=https://www.wired.com/2009/11/speciation-in-action/|idioma=en-US}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/news/100201_speciation|titulo=Speciation in real time|acessodata=2017-08-10|obra=evolution.berkeley.edu}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.science20.com/redneck_genetics/blog/speciation_realtime|titulo=Speciation in Real-Time|data=2014-08-27|acessodata=2017-08-10|obra=Science 2.0|lingua=en}}</ref> e histórico-arqueológico<ref>{{Citar periódico|ultimo=Reichenbacher|primeiro=Bettina|ultimo2=Sienknecht|primeiro2=Ulrike|ultimo3=Küchenhoff|primeiro3=Helmut|ultimo4=Fenske|primeiro4=Nora|data=October 2007|titulo=Combined otolith morphology and morphometry for assessing taxonomy and diversity in fossil and extant killifish (Aphanius, Prolebias)|jornal=Journal of Morphology|volume=268|numero=10|paginas=898–915|issn=0362-2525|pmid=17674357|doi=10.1002/jmor.10561|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17674357?dopt=Abstract}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.amazon.com/Forbidden-Archeology-Hidden-History-Human/dp/0892132949|titulo=Forbidden Archeology: The Hidden History of the Human Race|data=1993|acessodata=|publicado=|ultimo=Cremo|primeiro=Michael}}</ref>, e por meio destes mecanismos evolutivos<ref>{{Citar web|url=http://science.jrank.org/pages/2613/Evolutionary-Mechanisms.html|titulo=Evolutionary Mechanisms|acessodata=2017-08-10|obra=science.jrank.org|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/evo_14|titulo=Mechanisms: the processes of evolution|acessodata=2017-08-10|obra=evolution.berkeley.edu}}</ref>, criariam mudanças rápidas que gerariam toda a [[biodiversidade]] atual . Era a incorporação da teoria catastrofista pelo [[criacionismo]] defendido por alguns naturalistas do século XIX, que também defendiam que a última destas catástrofes havia sido o ''Dilúvio Bíblico, em especial [[William Buckland|William Buckland.]]'' <ref>{{Citar web|url=http://www.geolsoc.org.uk/About/History/Award-Winners-Since-1831/Wollaston-Medal|titulo=The Geological Society of London - Wollaston Medal|acessodata=2017-08-10|obra=www.geolsoc.org.uk}}</ref>.<ref name="Faria2">{{citar livro|autor=Faria, Frederico Felipe de Almeida|título=Georges Cuvier e a instauração da Paleontologia como ciência|editora=Tese de doutorado - UFSC|ano=2010|url=http://www.anppas.org.br/novosite/arquivos/Tese%20-%20F.%20Felipe%20%20A.%20Faria.pdf|local=Florianópolis, SC|}}</ref><ref name="Rudwick">{{citar livro|autor =Rudwick, Martin|título=Bursting the Limits of Time: The Reconstruction of Geohistory in the Age of Revolution, 2005 - The University of Chicago Press|data=2005|isbn=0-226-73111-1}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.baraminology.net/|titulo=Baraminology Quest – Exploring Created Kinds and the Creation Orchard|acessodata=2017-08-09|obra=www.baraminology.net|lingua=en-US}}</ref> Os dados levantados por paleontólogos do [[equilíbrio pontuado]] , como [[Stephen Jay Gould]] e [[Niles Eldredge]] , quanto a "estase morfológica<ref>{{Citar periódico|ultimo=Williamson|primeiro=Peter G.|data=1981-11-19|titulo=Morphological stasis and developmental constraint: real problems for neo-Darwinism|jornal=Nature|volume=294|numero=5838|paginas=214–215|doi=10.1038/294214a0|url=https://www.nature.com/nature/journal/v294/n5838/abs/294214a0.html|idioma=en}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Davis|primeiro=Charles C.|ultimo2=Schaefer|primeiro2=Hanno|ultimo3=Xi|primeiro3=Zhenxiang|ultimo4=Baum|primeiro4=David A.|ultimo5=Donoghue|primeiro5=Michael J.|ultimo6=Harmon|primeiro6=Luke J.|data=2014-04-22|titulo=Long-term morphological stasis maintained by a plant–pollinator mutualism|jornal=Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America|volume=111|numero=16|paginas=5914–5919|issn=0027-8424|pmid=24706921|doi=10.1073/pnas.1403157111|url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4000796/}}</ref>", verificada no surgimento repentino de formas, seguido de repetições de mesmas formas fósseis em estratos geológicos distintos, destacada pelos [[Fóssil vivo|fósseis vivos]], que atualmente conta com 4.229 [[Gêneros (biologia)|gêneros]]<ref>{{citar periódico|ultimo=Whitmore|primeiro=John|data=4-10-2013|titulo=Padrões Temporais em 'Fósseis Vivos|jornal=The Research and Scholarship Symposium|doi=|url=http://digitalcommons.cedarville.edu/research_scholarship_symposium/2013/poster_presentations/22/|acessadoem=}}</ref>, foram interpretados por alguns catastrofistas modernos, como evidência de sepultamento de população do planeta e não de amostras intercaladas por milhões de anos <ref>{{Citar web|url=https://academiapublishing.org/journals/ajsr/abstract/2017/Jul/Neto%20et%20al.htm|titulo=Speciation in real time and historical-archaeological and its absence in geological time|acessodata=2017-08-09|obra=academiapublishing.org}}</ref>. Estas observações se harmonizaram as descobertas de [[Peter Wilhelm Lund|Peter Lund]] , onde , para sua surpresa como adepto de [[Georges Cuvier|Cuvier]], que defendia sucessão de faunas em estratos separados por diversos catastrofismos, encontrou fósseis de supostos outros períodos no mesmo estrato geológico e até de especies atuais <ref>{{Citar periódico|ultimo=Almeida|primeiro=Faria, Frederico Felipe de|data=2008|titulo=Peter Lund (1801-1880) e o questionamento do catastrofismo|jornal=Filosofia e historia da biologia|volume=3|issn=1983-053X|url=http://biblat.unam.mx/pt/revista/filosofia-e-historia-da-biologia/articulo/peter-lund-1801-1880-e-o-questionamento-do-catastrofismo|idioma=en}}</ref>

    Ainda durante o século XIX o Catastrofismo sofreu sérias críticas advindas dos defensores do [[Uniformitarismo]].<ref>{{citar periódico|ultimo = O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas|primeiro = |titulo = O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas|jornal = Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência|doi = ISSN: 2176-3275|url = http://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=51|acessadoem = 23 de fevereiro de 2015}}</ref>

    {{referências}}

    {{Portal3|Evolução}}

    [[Categoria:História da geologia]]
    [[Categoria:História do pensamento evolutivo]]