QUANDO A PULGA ENGOLE O ELEFANTE

QUANDO A PULGA ENGOLE O ELEFANTE

Por Sodré Gonçalves

sodregoncalves@yahoo.com.br

 

 

 

Quem não se lembra da figura da cobra engolindo o elefante do inesquecível livro "Pequeno Príncipe", mas não encontrei nas imagens do google,  uma pulga engolindo o elefante, provavelmente devido a criatividade não conseguir sair tanto para fora da realidade.

Mas de onde me veio tal imaginação tão irreal? Surpreendentemente  de um lugar que pretende ser o mais real possivel, do comportamento científico atual.

No pequeno principe se imaginou um cobra alástica, mas dificilmente imaginaria uma pulga, assim como é tão ilógico as explicações naturalistas da complexidade da vida, não cabem nem mesmo na imaginação lúdica. 

Quando as perguntas sobrenaturais permanecem, mesmo sob regras naturalistas, as pessoas se esforçam para responder o sobrenatural de qualquer maneira. Essa é a moda modernista, de ver como verdade apenas o que pode ser testado, e o que não pode ser testado, inventar supostos testes, e supostas explicações como ocorre no desenho animado Scooby Doo quando tudo tem uma explicação naturalista  e os fantasmas ou fenômenos não existem. 

Assim se dá na ciência hoje em dia, que busca responder tudo, e quando se depara com aquilo que é metafisico, sobrenatural e/ou divino, escolhe esforços naturalistas de se responder as coisas. 


Tal inciativa é muito presente na teoria da evolução, que:


1. Em parte é verificável (variação nas descendências)
2. Em parte foi prevista e confirmada (ascendentes fósseis)
3. Em parte contraditória (ascendência totalmente comum fóssil)
4. E em parte totalmente uma explicação naturalista para algo sobrenatural (Origem da vida, do planeta e do universo)


No estágio 4 encontramos a pulga querendo engolir o elefante. O naturalismo e as limitações de conhecimento, querendo responder de qualquer maneira, aspectos que exigiriam uma explicação infinitamente mais complexa para ser coerente com tal realidade.


Talvez ninguém discute ou deveria discutir criação no sentido de haver um design inteligente informando informação genética, arquitetando, projetando tanta engenharia. Muitos desde Paulo percebem o evolucionismo neste ponto como indesculpável, indefensável, ilógico. 

Talvez nem se deveria discutir variabilização especiativa, Neste ponto todos os cientistas criacionistas e evolucionistas concordam (ou deveriam concordar)  , pois que especiação é vista até mesmo em tempo real, e nada, a não ser a própria especiação em tempo real, poderia justificar milhões de espécies hoje descendidas de poucas espécies fósseis, 300 mil especies fósseis nos trilhões de achados, ou, na visão criacionista, bíblica, arqueológica e da biologia dos tipos básicos (hipótese testável científica), poucas espécies sobreviventes ao grande diluvio, terem descendido as milhões atuais (Paleontologia em T) . De toda maneira, pelos dois modelos, precisamos da variabilização especiativa rápida e ninguém deveria discutir isso.


O que se discute ou se deveria discutir então?


Discute-se necessariamente apenas limites de variabilização especiativa, Tanto no mundo atual e muito mais no mundo fóssil (paleontologia) que é onde evolucionistas e criacionistas se desentendem mais. Portanto, grande parte das discussões nem deveriam existir, pois de certa forma, os estágios 1 e 2 da teoria da evolução, até contribuem para uma convalidação científica do relato bíblico, por justificar o aumento exponencial de variação de espécies depois do diluvio e mudança ambiental e populacional da terra (gerando muitos isolamentos e derivas genéticas principalmente em espécies terrestres).

Mas nos estágios 4 e 5, sim, temos muitas divergências, pois esta foi a aposta, o salto arriscado no passado do darwinismo. De achar que a relação entre espécies era infinita, conjunta, entrelaçada, como uma grande árvore (junção dos clados de Lineu )

Darwin esticou os clados (ramos) básicos ad infinitum e inclui TODOS OS SERES como se fosse um clado grande cheio de clados pequenos.

Um cientista darwinista, entomólogo Willi Hennig, esclareceu esta falta de limites assim:

" uma classificação deve sempre expressar a relação evolutiva das espécies, não importando se elas são semelhantes ou se diferem drasticamente".

A aposta foi feita, a previsão dedutiva quase profética de Darwin, de que encontraríamos elos perdidos no registro fóssil foi feita, mas…anos se passaram, milhões de artigos, pesquisa, escavações...defesas acaloradas de que havia elos transicionais frente aos críticos criacionistas afirmando não existirem.

Até que veio recentemente o pontualismo de Gould e isso fez com que a admissão de que não devem existir muitos transicionais foi parcialmente justificada...

Mesmo assim, as apostas de Darwin, não ganharam o prêmio da verdade científica, o gradualismo só admitiu não ter transicionalidade fóssil depois de se aceitar Gould, mas Gould estaria certo?

E depois de trilhões de achados fosseis encontramos pobreza taxonômica , encontramos uma paleontologia em T, onde temos muitas repetições das mesmas espécies no registro fóssil (250 mil se repetindo) contrastados com arbustos ricos e variabilizados na diversidade atual (50 milhões), como se as espécies ancestrais não necessitassem de muitas adaptações variabilizantes (SODRE, 2010), saltando aos nossos olhos que elas viviam mais harmonicamente com o ambiente de uma terra menos afetada pelas grandes catástrofes, confirma-se que elas não sofreram tantas pressões para poder escapar variando-se, adaptando-se...derivando..

Mas Darwin, além de errar em relação a ascendência totalmente comum, foi mais alé, a pulga queria engolir agora o elefante, e chegou a cogitar, escrever e defender, ousadamente desde ele até nossos dias, em nome da ciência, teses e artigos sobre uma suposta vida originada do nada, ou quase nada, das coincidências aleatórias, de uma "sopa morna" , abiogêneses, panspermias, gerações espontâneas 1, 2 e 3 - reload...depois a origem da terra de rochas incandescentes, choques descuidados, coincidências incríveis, e o universo, de uma grande explosão vinda do nada, de onde finalmente surgiu tudo.


A pulga conseguiu engolir o elefante e tem dominado dentro de seu pequeno estômago imaginário, todas estas respostas...mas como a realidade um dia aparece, um dia o estômago da pulga explode, e o paradigma implode finalmente.

 

Este dia chegou.

GENTE EDUCADA DEBATENDO EVOLUÇÃO
https://sodregoncalves.no.comunidades.net/index.php?pagina=1399603296




LEIA TAMBEM


Análise epistemológica do conhecimento das origens e transformações dos seres vivos e coisas

Por Sodré Neto







 

Este quadro tenta expressas o quanto de falseabilidade existe nos estudos das origens e transformações das espécies.

1. Na parte superior considera-se teologias todo sistema de crenças em Deus ou divindades, ao lado de crenças naturalistas as quais excluem um Criador, ou seres criadores, quando reputam ao nada, ou quase nada a origem de algo que foi acumulando aleatoriamente com outras coisas gerando uma auto-organização do que se observa organizado.

2. A parte em amarelo se refere aos estudos das origens, é o ponto de encontro entre teologias ou crenças naturalistas e a ciência experimental e histórica. Estes estudos são compreendidos como:

a. Estudos do Design Inteligente
b. Abiogênesis
c. Panspermia
d. Ufologias
e. Outros

3. Na parte inferior e mais testável (falseável) temos o histórico das transformações das espécies (que pode se estender para histórico de transformações do que já existe em termos de planetas, galáxias, etc)

Nesta parte há como testar um pouco a parte histórica (criacionismo historico ou evolucionismo historico) , e muito mais a parte observacional, seja da biologia evolucionista experiental e o criacionismo em seu nivel experimental representado pelos trabalhos ligados a biologia dos tipos básicos e estudos e testes de descontinuidade sistemática nas especies (baraminology)

Uma observação feita da parte em amarelo divulgada por Louis Cris Nazar no grupo GENTE EDUCADA DEBATENDO EVOLUÇÃO, assim diz:

Um exemplo moderno de má aplicação do método científico é fornecido pelo notável físico teórico Dr. Lawrence Krauss (que, ironicamente, é o diretor do Projeto Origens da Universidade Estadual do Arizona). Ele e muitos outros afirmam como um fato científico que o universo se originou a partir de uma flutuação quântica em nada, uma flutuação quântica sendo definida como o aparecimento temporário de partículas energéticas de espaço vazio.

Outro exemplo de má aplicação é fornecida pela ...
http://pontodevistacristao.weebly.com/sequestrando-o-meacutetodo-cientiacutefico.html

Uma distinção entre teologias e naturalismos metafísicos deve ser feita; enquanto a teologia reputa a divindade o planejamento das coisas, o naturalismo metafisico se esforça por encontrar possibilidades mesmo numericamente negativas onde o acaso desempenharia ao longo do tempo o papel de planejador e criador, caindo então na analogia do artigo "quando a pulga engole o elefabte" https://sodregoncalves.no.comunidades.net/index.php?pagina=1399825506

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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acheihttps://www.facebook.com/photo.php?
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http://www.nature.com/nature/journal/v505/n7481/abs/nature12886.html
"e suporta bem a endogamia+ambiente como precursores da divergência dos grupos"

O naturalismo diante de tantos questionamentos céticos dos milagres religiosos se tornou a ideologia politicamente correta no meio acadêmico, onde ser trouxa e ser inteligente virou sinônimo acreditar ou não
A pessoa honesta tem uma tendência de acreditar mais que um pessoa desonesta que sempre pensa que o outro fará o mesmo que ele. Logicamente que esta regra não se aplica a pessoas experientes que apesar de honestas, aprenderam a lidar com a realidade.
Mas é fato que uma pessoa honesta pressupõe que todos sejam de alguma forma semelhantes a ela mesma, em geral todos nós enxergamos o mundo a partir de nossa experiência própria, e o honesto faz da sua vida a janela do mundo.
Assim também se aplica a pessoas que tiveram experiências sobrenaturais e outras que as não tiveram, cada um vai ter a tendência de interpretar o mundo conforme seu mundo, e como a maioria das pessoas não possuem uma experiência forte com Deus, a opinião que vai prevalecer não será uma visão sobrenatural das coisas, mas natural.

Criou-se então o naturalismo imperante no mundo, por meio do qual tudo deveria ser explicado...amordaçaram a instituição mais criteriosa do mundo, a ciência, e através dela fizeram sua propaganda de consumo.

Hoje temos

Mas...

As perguntas continuam as mesmas
São elefantes perto do que o naturalismo é capaz de explicar, mas mesmo assim a formiga tem engolido o elefante, de que maneira?